É como um raio de sol
Que aquece e tira o medo
De enfrentar os riscos,
Se entregar ♫
Tente sempre ver o lado positivo em tudo que acontece, esqueça o negativo, ele não serve pra nada. Dê valor aos pequenos instantes que passar com pessoas especiais, quem é especial sempre vai embora, e isso é certo. Tudo muda, ate você muda. O tempo passa, o tempo nos envelhece, nos desgasta e nos mata. Aproveite o hoje, o amanhã pode não existir. Quem garante que você estará vivo ate o fim do dia? Nessa vida não temos garantia de nada, só a morte é certa. Viva o momento; chore; grite; pule; dance; sorria. Nada do que foi ontem, será o mesmo hoje. As histórias com o tempo se destorcem, você esquece os detalhes e os detalhes, são essenciais. Não abra a boca pra falar que não vive sem alguém que conhece há tão pouco tempo, você vive sim e você sabe disso. Você não o teve durante toda sua vida. Não perca seu tempo correndo atrás de quem foge, ou se esconde de você. A vida é curta e passa muito rápida, você já cresceu e seu tempo de brincar de pique - esconde já passou. Acolha os novos amigos, eles são quem vão lhe ajudar a escrever sua nova história. Compartilhe fatos; Um dia caso você se esqueça, alguém te ajudará lembrar. Antes de fazer algo, pense se pode ou não vir a se arrepender. O tempo não vai voltar pra você tentar fazer diferente. Escolhas existem. E você as decide. Não cometa o mesmo erro duas ou três vezes. Se você se arrependeu da primeira vez, por que insistir em fazer? Não faça algo apenas para impressionar alguém, nem mesmo seus amigos. Eles logo se esquecem, mas você não. Você tem consciência para seguir o caminho certo. Não deixe ninguém influenciar suas escolhas; Pois SUAS escolhas são SUAS escolhas. Fuja dos conselhos, você tem capacidade o suficiente para saber o que é melhor pra você. Se sentir-se sufocado grite alto ate se libertar. E se te chamarem de louco não ligue; Não a quem seja normal neste mundo. Seja forte nas situações que te causarem medo. Se não houver medo, não haverá coragem. Não sinta vergonha de chorar, as lágrimas são a melhor forma de demonstrar seus sentimentos. Não acredite muito no que você ouve por ai, nem mesmo no que você ver. Neste mundo não a quem não minta. Não veja, não ouça, APENAS SINTA. - Lila Medeiros
Lembra quando a gente se esbarrou no primeiro dia de aula? Acho que não né? Mas eu lembro. Como esquecer aquele chato que não parava de me chamar de novata no inicio do ano, só pra me aborrecer? Que ficava me mandando papeizinhos com cantadas idiotas? (HAHA); Que sofria por um amor que parecia não ter fim. (¬¬’)...
Quem diria que um dia ficaríamos tão próximos um do outro, e ate namoraríamos por algum tempo. O nosso primeiro beijo tem como esquecer? Não mesmo. Em meio a tanta gente eu beijei você, a galera em volta batendo palmas por você não desistir, antes de conseguir. E as nossas terças-feiras? As esperadas terças-feiras (HOHO) (6' bom, isso é melhor deixar quieto (=X) . Olha, possa ser que eu não demonstre o carinho que eu tenho por você, mais você deve sentir quando me abraça, ou quando eu chego perto. Não existe nada mais difícil do que nos afastarmos das pessoas que nos fazem bem, que nos alegram, que nos fazem feliz por um simples abraço ou um simples sorriso, e me dói tanto saber que esse momento esta chegando, e que não poderemos evitar. Agora cada um vai pro seu lado, seguir suas vidas, mais sempre lembraremos um do outro. (*-*) A nossa promessa? ah, a nossa louca promessa. “Duas crianças” sentadas, fazendo planos para o futuro que decidem juntar os dedos e prometerem algo um ao outro. (HEHE); Eu vou sentir muito a sua falta; Não tem como não lembrar de você; como esquecer aquele louco que fez as maiores loucuras por mim, como vir de uma cidade a outra de bicicleta movido pela saudade, que já veio no porta-malas de um carro pra me fazer surpresa, todo desajeitado com um papel nas mãos (KKK). Aquele cara que foi me conquistando a cada dia que se passava, que me trazia flores, que me fez FELIZ (*--*) NUNCA vou esquecer dos dias em que eu estava triste e você me alegrava, que eu chorava e você me abraçava. Foram poucos nossos momentos, mais com certezas foram os melhores e inesquecíveis.
Desculpa qualquer coisa; EU GOSTO MUITO VOCÊ, pode não ser como você gostaria, mais você sabe que tem um lugar no meu coração e na minha vida que é somente seu.
Lila Medeiros
Hoje faz exatamente um mês, que eu perdi uma das razões que me fazia existir; que ate sem motivos me fazia sorrir. Hoje estou aqui sozinha, me desmanchando em lágrimas, pensando em você. Tentando encontrar motivos que me faça te esquecer. Meu coração não entende, ele não compreende; que pra mim você não volta, que nada mais importa. Mas tudo me faz lembrar o que aconteceu, eu olho 'pras' pessoas e as vezes te enxergo nelas, pode parecer loucura, mais é tão real. Eu grito teu nome, e só assim descubro que não é você. Eu ainda te sinto em mim, e não agüento mais viver assim. Eu lembro a gente caminhando, você segurando minha mão. Eu me lembro de nós 2 sentados, em um banquinho perto de um orelhão. Aquele carro passando, e as pessoas gritando. Aquela senhora chegando vendo a gente se abraçando. Lembranças que o coração não esquece, que da mente não desaparece. Quando a saudade aperta, pego o celular ligo pra outras pessoas sem saber o que falar, só pra não te ligar. Eu sinto a sua falta, e isso me faz chorar. Algum tempo já se passou, mas meu sentimento não mudou. Eu minto pra mim mesma, fingindo te esquecer, mais a cada dia eu penso mais em você. Quantas vezes eu disse que nunca ia deixar você fugir de mim, mais eu não pude fazer nada, além de te deixar ir.
Lila Medeiros
' Eu sei que vai chegar a hora de você partir, eu também sei, que vou ficar esperando você voltar, esperando que não seja o fim ♪
QUANDO Ana me deixou – essa frase ficou na minha cabeça, de dois jeitos – e DEPOIS que Ana me deixou.
Sei que não é exatamente uma frase, só um começo de frase, mas foi o que ficou na minha cabeça. Eu pensava assim: quando Ana me deixou – e essa não-continuação era a única espécie de não continuação que vinha. Entre aquele quando e aquele depois, não havia nada mais na minha cabeça nem na minha vida além do espaço em branco deixado pela ausência de Ana, embora eu pudesse preenchê-lo – esse espaço branco sem Ana – de muitas formas, tantas quantas quisesse, com palavras ou ações. Ou não-palavras e não-ações, porque o silêncio e a imobilidade foram dois dos jeitos menos dolorosos que encontrei, naquele tempo, para ocupar meus dias (...) e todas outras coisas que formam uma vida com ou sem alguém como Ana dentro dela. (...) Depois que Ana me deixou, como ia dizendo, dei para beber, como é de praxe. De todos aqueles dias seguintes, só guardei três gostos na boca – de vodca, de lágrima e de café. O de vodca, sem água nem limão ou suco de laranja, vodca pura, transparente, meio viscosa, durante as noites em que chegava em casa e, sem Ana, sentava no sofá para beber no último copo de cristal que sobrara de uma briga. O gosto de lágrimas chegava nas madrugadas, (...) abraçava os travesseiros como se fossem o corpo dela, e chorava e chorava e chorava até dormir sonos de pedra sem sonhos. O gosto de café sem açúcar acompanhava manhãs de ressaca e tardes de sustos a cada vez que o telefone tocava. Porque no meio dos restos dos gostos de vodca, lágrima e café, entre as pontadas na cabeça, o nojo da boca do estômago e os olhos inchados, principalmente às sextas-feiras, pouco antes de desabarem sobre mim aqueles sábados e domingos nunca mais com Ana, vinha a certeza de que, de repente, bem normal, alguém diria telefone-para-você e do outro lado da linha aquela voz conhecida diria sinto-falta-quero-voltar. Isso nunca aconteceu. (...) Abandonado no meio do deserto como um santo que Deus largou em plena penitência – e só sabia perguntar por que, por que, por que, meu Deus, me abandonaste? Nunca ouvi a resposta. Um pouco depois desses dias que não consigo recordar direito (...) entre cinzeiros cheios e guardanapos onde eu não conseguia decifrar as frases que escrevera na noite anterior, e provavelmente diziam banalidades, como volta-para-mim-Ana ou eu-não-consigo-viver-sem-você, palavras meio derretidas pelas manchas do vinho, pela gordura das pizzas -, depois daqueles dias começou o tempo em que eu queria matar Ana dentro de tudo aquilo que era eu, e que incluía (...) aquela vida que tinha se tornado a minha depois que Ana me deixou. (...) Nunca contei à ninguém de Ana. Nunca ninguém soube de Ana em minha vida. Nunca dividi Ana com ninguém. Nunca ninguém jamais soube de tudo isso ou aquilo que aconteceu quando e depois que Ana me deixou. (...) Sempre tenho a estranha sensação, embora tudo tenha mudado e eu esteja muito bem agora, de que este dia ainda continua o mesmo, como um relógio enguiçado preso no mesmo momento – aquele. Como se quando Ana me deixou não houvesse depois. (...) Palavras que dizem coisas duras, secas, simples, arrevogáveis. Que Ana me deixou, que não vai voltar nunca, que é inútil tentar encontrá-la, e finalmente, por mais que eu me debata, que isso é para sempre. Para sempre então, agora, me sinto uma bolha opaca de sabão, suspensa ali no centro da sala do apartamento, à espera de que entre um vento súbito pela janela aberta para levá-la dali, essa bolha estúpida, ou que alguém espete nela um alfinete, para que de repente estoure nesse ar azulado que mais parece o interior de um aquário, e desapareça sem deixar marcas.
Caio Fernando de Abreu - CFA